quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Aleatoríssimas

Resolvi ir anotando o que via, ou lembrava que queria comentar e acabei esquecendo.  Uma cacetada, mas é o olho do turista acidental. De repente tem alguma coisa interessante para meus leitores (sou otimista, né? Acho que tem mais que um...nada como ser positivo e ter esperança. O sonho é que nos mantém vivos).

Vamos lá:
  1. como gostam de toranja/pomelo por aqui!  Eu mesma comi de monte no café da manhã em El Calafate e tenho tomado muito suco da fruta. Engraçado que embora haja várias frutas por aqui, suco natural  mesmo só de laranja e pomelo. Este é mais amarguinho (sempre tomo sem açúcar ou adoçante), mas acho bem gostoso;
  2. o trânsito parou, alguém fez alguma coisa indevida, o pessoal usa a buzina sem dó. Não há sinfonias de buzina, mas, e.g., se alguém está indo devagar e o sinal está para fechar, o motorista de trás buzina, o outro acelera, e não tem briga, sinais pornográficos, ou o que seja.  É parte do código local de trânsito pelo jeito;
  3. a cidade é bem grande, espalhada, mas muito fácil porque é planejada. A gente percebe isso do ar,chegando, e pelos mapinhas para se locomover por aqui;
  4. hoje andei bem de táxi, pois fui de leste a nordeste e sudoeste da cidade e não queria perder tempo andando muito ou no transporte público.  Todos os taxistas foram muito simpáticos, divertidos, conversadores. E como gostam de falar de política!  Lembrem-me e conto in person algumas tiradas ótimas sobre a presente situação política;
  5. choveu a noite toda, até bem forte. Lá pelas 10h30 parou de vez, mas ficou um calor úmido, terrível, pesado.  Das 12h em diante, sol, calor de novo. Como andei muito agora à tarde, minha roupa ficou molhada (eeecaaa!). Impressionante!
  6. o nome do restaurante a que fui ontem, em Madero, é o El Mirador. Comi um ojo de bife, uma salada. Esqueci de comentar que o garçon, um homem de uns 60 e poucos, foi muito simpático.  De novo, botou política na conversa, a coisa flui;
  7. não vi reciclagem por aqui, nadica;
  8. hoje, como subi desde a Casa Rosada até Corrientes com Riobamba, ou seja, andei um bocado de novo, passei por alguns lugares (uma praça grande) em que os sem-teto estavam se acomodando. Como já mencionei, nada perto do que temos em SP, mas vi o que não havia visto até agora. Não vi ninguém pedindo ainda, mas várias pessoas revirando sacos de lixo para ver se achava algo de algum valor. Não vi ninguém abordando os passantes;
  9. há barraquinhas de flores em todos os cantos, e com preços muito bons. Ai, como eu queria isso em SP! Outra coisa que há em várias partes são quitandas ou mercadinhos, estes voltados sobretudo para frutas e verduras. Isso sumiu de SP, pelo menos dos bairros mais centrais, há mais de década. Uma pena!
  10. A FarmaCity é uma rede de farmácias que está em todo lado. Não sei como as farmácias menores fazem para sobreviver. É um monopólio gritante e gigante;
  11. apesar da tranquilidade perceptível por aqui, tenho ouvido notícias no rádio, sobretudo durante as viagens de táxi, sobre assaltos a residências, a banco, enfim...lá e cá há bandidos.  Lembrem-me de contar a história de um assalto ocorrido ontem em um banco: tragicômico!
  12. Como usam pratos, travessas grandões aqui em BUE nos restaurantes. Bonitões, bacanas, enormes. É diferente comer nessa louça;
  13. os faróis têm vermelho, amarelo e verde, mas não tem tempo para o pedestre cruzar/atravessar a rua, i.e., não são de 3 tempos. Felizmente, os motoristas daqui não têm o instinto assassino que os pelo menos paulsitanos possuem. Param, esperam o pessoal atravessar, e aí vão.  E olhem que eu atravessei rua de monte ontem e hoje, e o pessoal atravessa sem pressa. Dá um medo, mas pelo jeito é assim que funciona por aqui;
  14. mencionei em meu outro post, acho, que após começar a usar o ipad percebi a pobreza de wifi free em SP. Aqui quase todos os restaurantes a que fui têm, o shopping tem (Pacífico), o museu tem, ou seja, é o que eu esperava encontrar na minha cidade. A gente chega lá.
  15. Eles têm um problema com troco aparentemente. Estão sempre pedindo notas menores. Não sei se não é medo de falsificação, mas me pareceu mais questão de falta de troco mesmo;
  16. tenho de concordar com minha amiga (Elê), os serviços na capital deixam a desejar. Ainda acho que não é tão ruim como em SP - sei lá se sou mais crítica com os da minha terra, afinal é lá que vivo e é lá que quero que a coisa seja boa; pode ser - mas achei a coisa pior por aqui do que em El Calafate.

Um comentário:

  1. Como assim, motorista de BsAs não tem instinto assassino??? Tem certeza que está na cidade certa?

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