domingo, 26 de dezembro de 2010

Extra, extra, extra!


  • Antes de mais nada, esclarecendo: o pessoal de bordo da Aerolineas é muito bom, muito melhor do que o da Tam, igual ao da Azul.  O problema é o parco investimento na alimentação e nos equipamentos, este um aspecto importantíssimo.  Em terra, no Aeroparque, também são bastante bons, mas poucos;
  • acabo de jantar aqui no hotel. Preferi para poder descansar. Acima as fotos:
  1. o salão do restaurante - tem umas 20 mesas, e APENAS uma garçonete para servir. Cheguei às 19h30 e fui recebida como se fosse a única cliente sobre a terra: sorriso, braços abertos.  Depois chegaram duas senhoras (italianas, sendo que uma fala um espanhol perfeito e a outra português). A que fala português pediu uma tisane (como aquelas do H. Poirot).  A garçonete não teve dúvida: temos, sim. As duas ficaram um tanto desconfiadas, incrédulas.  Dali a uns minutos, a tisane.  E chega um jovem casal de japoneses. Não falam inglês, arranham o espanhol.  A menina não teve a menor dificuldade (aliás ela fala inglês muito bem).  Ela pega o pedido, traz os pratos, faz a conta e recebe. Ah, e recomenda pratos, explica tudo o que a gente quiser saber.  No Brasil, tenho certeza de que teríamos pelo menos uns 5 zumbis perambulando pelo salão, a gente receberia pedidos errados, teria que gesticular até não mais poder para atrair a atenção das criaturas que estariam mais interessadas em bater papo ou olhar o celular.  E não é injustiça, é isso que vejo todas as vezes que vou à maioria dos restaurantes, lanchonetes pela terra brasilis, infelizmente, para minha dor, tristeza, vergonha.  E não estou exagerando, sabem bem aqueles que leem meu outro blog (Escrever para viver). Ah, e a tal menina do restaurante daqui não me parece ganhar jum salarião. Deve ser coisa bem modesta;
  2. a comida estava excelente: acima a parrilla que é para uma pessoa mas dá para duas = maravilhosa!; os sorvetes que arremataram minha refeição nababesca = supimpa! Agora vem o golpe mortal: sabem quanto paguei por um serviço de primeira, local agradabilíssimo, taça de Malbec (ótimo! e eu não gosto de Malbec), parrilla, couvert com pães feitos na casa, quentes, deliciosos + patê, sobremesa (sorvete de chocolate  e morango com calda de miriilo em casquinha de sorvete),café, gorjeta?  E olha que eu comi tudo de gulosa mesmo (amanhã  salada que é bem mais barata)...quanto, quanto, quanto? R$ 70. É de graça? Não!  Mas é baratíssimo se comparado ao que pagaria em SP. No mínimo 30 a 40% mais. É mole?  E estou na alta temporada em um local totalmente turístico. Pois é, nossa matemática não fecha mesmo.
  • E para terminar:  como argentino gosta de usar um cabelo comprido!  E olha que ficam bastante bem. Nosso taxisita (hotel/Aeroparque - hoje), já entrado em anos (uns 50), tinha lá seu cabelão pela metade das costas, grisalho, mas muito volume.  Estava de gravata, elegantíssimo, atencioso, tranquilo, e com seu cabelão (bem cudiado, diga-se de passagem).   Um charme! Aliás, estive reparando na meninada.  Não só têm cortes modernos, mas muito estilosos.  Muito interessante!  A coisa vem de pequeno.  Ou barbeiro argentino é benchmark e a gente não está sabendo.
  • Ah, nas fotos aí de cima, dois momentos da vista que tinha do restaurante enquanto jantava: não parece grande coisa, mas ver essas árvores enormes balançadas pelo vento (e como venta por aqui!), num ambiente silencioso, é muito tranquilizante, relaxante.  A foto superior foi tirada às 19h30 e a outra às 21h - agora são quase 22h e o dia está assim, claro, claro. Fantástico!
Bom, acho que por hoje acabou mesmo.  

Um comentário:

  1. Nossa! Me deu até uma fominha! E olha que já passa da meia-noite! Hehe! Aproveite! Bjs

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